quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Azeite, inglês ausente




Eu realmente detesto pessoas ausentes. Se você não está presente, creio que é BEM claro para todos que você não está "lá", em matéria física. Em casos mais distantes, você não estabelece contato, nem responde caso seja feito por outro indivíduo. Seguindo essa linha de raciocínio, é óbvio que se você não está presente, automaticamente e conseqüentemente, você está ausente. Não precisamos de plaquinhas, principalmente usando essa palavra medíocre. E digo isso em nome de todas as palavras! "Ausente" além de ter um conceito óbvio (conforme foi explicado anteriormente) é um palavrão desgraçado (lembre-se, "degraçado" vem de "desgraça" - Má fortuna, infortúnio, desventura). Me lembra "All of us sente", não faz sentido, mas é inglês. Não que eu prefira o inglês, de modo algum. É apenas um idioma agradável ao meu ver. Por outro lado, "ausente" me faz pensar em "azeite", óleo detestável! Meu pai sempre traz azeite pra casa, não importa da onde ele venha. E todos passam horas a ouvi-lo contar as mais "incríveis" histórias sobre aquele azeite em questão. Colocar azeite no prato é como implorar para o cão urinar no gramado, você sabe que o resultado será lastimável mas quer parecer bem. Ou, como eu diria, "Aparecer".
Azeite não passa de um gênero caro, que todos fazem questão de adorar mas na verdade, devem odiar. Passam a vida comprando pelo simples fato de desejarem ceiar com luxo e apreciar a cultura lusitana. Pois então, não venha me dizer que estás ausente!

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